Sunday, April 15, 2007

Ovni que foi sentido em Sines e arredores - 2005

Sines no litoral Alentejano, a cerca de 180 Km de Lisboa, um dos portos com águas mais profundas e terra de refinarias e industrias pesadas, têm-se tornado palco dos mais vastos avistamentos de ovnis nos últimos anos, quase que se pode dizer ser Sines a Meca dos ovnis Portugueses.

Ontem domingo 10 de Abril de 2005, Abel Moreira, Carla Batista e Luís Aparício estiveram de visita aos nossos colaboradores Nuno Alves e Sílvio Guerrinha. Fizemos um percurso turístico, visitamos os diversos locais onde se deram avistamentos recentes e pelas 18 horas voltamos para Lisboa.


Pelas 22 horas somos confrontados pelo Nuno Alves, pessoa que nos merece o maior grau de creditibilidade, com a seguinte informação:

Lúcia, esposa do Nuno Alves, estava à janela a estender a roupa, deveria ser cerca 21.30 horas e vê passar na lentamente uma luz enorme, em forma de charuto e com a parte dianteira ovalada. Esta cabeça emitia uma luz muito forte provocando encandeamento onde também emitia flashes e raios em várias direcções para a atmosfera ao seu redor permitindo com estes raios e flashes observar o seu vulto (formato).
De imediato chama pelo marido. Verifica então que outras pessoas estavam também a ver o mesmo.
O fenómeno deslocava-se a cerca de 3.000 metros de altitude e teria cerca de 40 metros de comprimento.
O avistamento terminou eram 21.48 horas horas.

Incrível explosão em Sines e arredores

Hoje segunda feira 11 de Abril de 2005 às 17,09 horas, registou-se duas explosões gigantescas em Sines. Estas explosões registaram-se na atmosfera tendo o seu estrondo durado cerca de 4 segundos cada uma. Em contacto com os bombeiros soubemos que receberam inúmeras chamadas de pessoas alarmadas. Também a Protecção Civil de Sines foi muito contactada. As diversas fábricas em Sines tiveram os seus alarmes disparados.
Na fábrica da Repsol, antiga Borealis, que produz plásticos, um reactor enorme cilíndrico, rebentou e lançou para a atmosfera muito fumo, tendo de seguida ficado inoperativo. Não há conhecimento de outros danos, nem se encontra explicação para estas explosões na atmosfera.
O barulho foi ouvido em Santiago do Cacem , Cercal do Alentejo, Sines ,Porto Covo, Melides entre outras localidades !
Em Melides que fica a 30 Km a Norte de Sines, as casas abanaram com os estrondos, tal foi a sua intensidade e duração.
Ainda segundo Nuno Alves, um dos nossos colaboradores em Sines, foram visto dois objectos ontem (2005/04/11) no Cercal do Alentejo a alta velocidade, sendo possivelmente estes que provocaram os dois estrondos alertando as populações vizinhas ! As pessoas residentes no Cercal, não dão a certeza de ser aviões ou outros objectos quaisquer.

Explicação para os dois estrondos em Sines. Os dois fortes estrondos que, anteontem, assustaram as populações do litoral alentejano foram causados por dois aviões F-16, ao ultrapassarem a barreira do som, disse, ontem, à agência Lusa, o porta-voz da Força Aérea, coronel Carlos Barbosa. Não se registaram danos. Os dois caças descolaram da Base Aérea de Monte Real, onde estão estacionados, para prestar apoio a um avião que estava com dificuldades de comunicação, acrescentou. Atendendo à emergência da situação, que aquele responsável militar se escusou a revelar, os aviões terão ultrapassado a barreira do som mais perto de localidades do que fazem habitualmente nos exercícios. Os enormes estrondos produzidos foram ouvidos numa extensa faixa de cerca de 100 quilómetros, entre Santiago do Cacém (Alentejo Litoral) e Aljezur (Algarve), disse o comandante Nazário, dos Bombeiros de Odemira, outra das localidades onde soaram os estampidos. Quando aviões supersónicos, como é o caso do F-16 (que atingem quase 1500 quilómetros/hora), ultrapassam a barreira do som (cerca de 1150 quilómetros/hora) produzem ondas de choque que causam um barulho semelhante a uma explosão. O porta-voz da NAV Portugal, que gere o tráfego aéreo, negou que a situação tenha sido uma emergência.

Ficamos baralhados a NAV diz que não havia emergência nenhuma e a FAP andou a velocidades que fez abanar as casas e provocou danos em fábricas. O que é que a FAP andava a perseguir, seria um avião em dificuldades ou algum ovni, tão comum neste região do Alentejo?

Força Aérea recusa informar Segundo o Jornal O Público, a Força Aérea Portuguesa, recusou-se a responder à pergunta que tipo de avião era esse que estaria em apuros de comunicação, dizendo que isso é segredo e não poderá ser revelado. Nota-se assim que que o mistério aumenta com esta recusa de informação por parte da F.A.P.

in
http://www.apovni.org/modules.php?name=News&file=article&sid=157


Moinho da Mamoa (A Caminho de Odemira)

No rio Mira, margem esquerda, antes de se chegar a Odemira, junto ao Cerro Alto, havia um moinho de água doce conhecido como moinho d'Além, mas do qual já não há vestígios. Esse moinho, muito provavelmente, terá tido outro nome: moinho da Mamoa.

Indo a um dicionário ver o que significa a palavra mamoa, deparamos com isto:

Mamoa: montão de terra que cobre antas ou túmulos pré-históricos.
Uma mamoa ou tumulus é um montículo artificial de terra, revestido por uma couraça de pequenas pedras imbricadas, que cobre uma câmara dolménica. O dólmen, escondido debaixo de uma colina artificial (a mamoa), era como um «útero» abrigado do olhar, onde se colocavam relíquias «no interior da terra». Podemos imaginar que essa deposição de relíquias funerárias seria, a nível de significação simbólica, como que um regresso de um humano ao útero do ventre materno da Terra Mãe.

Logo, esse local será um monte das fadas? Ou um lugar de refúgio para magos e feiticeiras?

Saturday, April 14, 2007

Ilha do Pessegueiro (Porto Covo - Sines)

Como denuncia o seu nome nos itinerários antigos - Poetanion -, a ilha do Pessegueiro possui um passado púnico ou cartaginês. Mas o seu protagonismo, derivado de questões estratégicas em termos de navegação, mormente por tratar-se de ponto certo de abrigo para os navios atendendo ao estreito canal que forma com a costa vizinha - e que servia de fundeadouro -, fez da ilha um local reutilizado pelos Romanos. Mas é certo, segundo as investigações de Carlos Tavares da Silva e de Joaquina Soares, que a ilha só volta a animar-se a partir do século I d.C. Funcionando como porto de abrigo, é igualmente lugar de produção industrial, pelo menos desde o século II d.C. A especialização industrial dá-se nos séculos III-IV d.C., sendo cada vez mais importantes as ligações desta ilha a Sines, a Cetóbriga e Tróia. Na costa agrupa-se um conjunto significativo de cetátrias para o fabrico de salga de peixe. No século XVI foi ensaiada a construção de um novo cais, que foi gorada, restando os vestígios da tentativa. Assinale-se, por fim, a existência de uma pequena pedra isolada no meio do mar, na vizinhança imediata da ilha do Pessegueiro, sugestivamente chamada «Pedra da Mula», o que revela uma identidade toponímica com a Pedra da Mula ou Pedra da Mua do cabo Espichel e reforça a convicção de que estamos perante uma palavra cujo étimo - ou radical Mu - recua a tempos pré ou proto-históricos, deignando, nestes casos, «alto» ou «penhasco» (como o Mull britónico).


in Enciclopédia dos Lugares Mágicos de Portugal, de Paulo Pereira


De notar também que a serra do Caldeirão, onde nasce o rio Mira é também a serra de Mu.

Thursday, April 12, 2007

Lenda da Mandorelha - Casa das Heras - Cercal do Alentejo (Santiago do Cacém)

Existe ainda hoje a casa denominada a “casa das heras” que segundo se diz, antigamente funcionava como uma espécie de cativeiro. Tinha uma enorme porta em ferro e uma abertura para um outro lado onde, noutros tempos, existia uma espécie de queda de água revolta, e que hoje não passa de um pequeno curso de água calma.
Mas, a lenda diz-nos que uma rapariga foi presa na “casa das heras” tendo o seu pai lançado a chave para a queda de água, sendo este o sinal que a rapariga jamais sairia de lá com vida.
Nos primeiros tempos de cativeiro ouvia-se a rapariga cantar e via-se pentear junto à abertura que dava para as águas revoltas e os campos verdejantes. Depois calou-se e não deu mais sinal de vida.
Muitos anos depois alguém conseguiu entrar na casa e a única coisa que viu foi o chão gasto pela rapariga, de tanto andar o mesmo percurso. Tentou então encontrar alguns
vestígios da falecida, mas nada viu. E não soube se ela escavou a sua própria cova ou se se atirou às águas.
Apenas se sabe que apartir daí, num certo dia do ano, a rapariga aparecia à janela, a pentear-se com um pente de ouro.


in http://www.eb23-cercal-alentejo.rcts.pt/Cercal/Lendas-menu.htm

Vou passar a pôr também material referente ao concelho de Santiago do Cacém, nas proximidades com os concelhos de Sines e de Odemira.


Wednesday, April 11, 2007

A História da Princesa Má (Zambujeira do Mar)


Era uma vez uma princesa muito má para os pais, aias e criados. Quando saía do castelo era mal educada para com os populares que a saudavam, no reino ninguém gostava dela por causa da sua maldade.

Os reis muito tristes com as atitudes da filha reuniram as fadas e os conselheiros reais afim de procurar solução para o caso da menina má. Quando estavam na reunião a fada do Bem pediu autorização para levar a princesa para o seu «Palácio Encantado», pois aí lhe daria uma boa lição e a transformaria numa pessoa de bem. Os pais deixaram-na ir!

Chegada ao palácio no interior do Palheirão, ficou muda perante tanta beleza, pois este é todo revestido de conchas de madrepérola e corais, com lagos onde brincam pequeninos peixes de lindas cores, e jardins onde esvoaçam borboletas de asas de ouro!

Apesar de tanta admiração perante tanta beleza, a sua cabecita má, começou logo a arquitectar um plano maquiavélico para se vingar da fada madrinha, porém os seus intentos caíram por terra ao ver-se completamente só, apenas uma sombra a acompanhava, à noite ouvia o barulho das ondas do mar a desfazerem-se no Palheirão chorava de medo, por fim começou a suplicar que a tirassem de lá, pois passaria a ser boa para todos.

Um grande temporal aliado à fúria das ondas arrasta um barquinho para as proximidades do Palheirão, o pescador que nele seguia ouvir o choro da princesa julgou ser um náufrago aflito, subiu o rochedo não viu ninguém, porém agora ouvia mais nitidamente o choro, impressionado e impotente pôs-se a chorar, uma cegonha que sobrevoava aquela zona ao ver as lágrimas no rosto do jovem, puxou com o bico a argola que abria a porta secreta sob um tufo de algas, aberta mesma introduziu o rapaz, ficando este extasiado com tudo o que viu, em especial com a beleza da jovem que tinha perante os seus olhos.
Ajudados pela cegonha, após a princesa jurar solenemente que jamais seria má, os jovens foram para o castelo real, os reis ficaram muito felizes com a chegada da filha, fizeram uma linda festa, a que assistiram as fadas e o povo, o pescador aproveitou o ensejo e pediu a princesa em casamento, deixando o rei muito feliz e honrado com o seu pedido pois sabia que todo esse plano fora arquitectado pela fada madrinha.

O casamento realizou-se ao fim de poucos dias, à cerimónia além de todo o reino e das fadas assistiram os reis dos países vizinhos, e para surpresa de todos vindos dum reino muito distante vieram os pais do noivo, que ao ver o filho ficaram muito felizes pois perderam as esperanças de voltar a ve-lo porque todos os marinheiros que o acompanharam na expedição em que se perdeu, regressaram ao país sem noticias suas. Foi um dia muito lindo!

Os principes foram muito felizes graças à lição que lhe deu a fada madrinha. A Cegonha após cumprir a missão voltou para a Zambujeira do Mar onde embora muito velhinha, guarda a porta do palácio encantado no interior do palheirão e conta a história da princesa má aos pentanetos dos seus pentanetos.

da mirrósa


in http://www.saoteotonio.net/lendas.html




Monday, April 9, 2007

Monte das Sete Chaminés (Milfontes)

Os Escalabardos e o Homem-Serpente (Vila Nova de Milfontes)

Os escalabardos são bichos com uns olhos grandes, que todas as noites, empoleiram-se nos muros das casas a espreitar pelas janelas. Têm fama de assustar as pessoas, principalmente as crianças que não comem tudo ao jantar.


O Homem-Serpente é um ser que se esconde nos canaviais da zona até ao sol nascer. Espera pelas suas vítimas: pessoas que vão para as suas (deles) casas sozinhas, todas as madrugadas. Geralmente o Homem-Serpente tem apetite por pessoas frágeis e medrosas.

Sunday, April 8, 2007

Zona dos Medos (Vila Nova de Milfontes)

Esta zona que abarca a zona dunar junto ao farol de Milfontes e o casario por detrás do Bar Turco é assim chamada devido às noites serem assustadoras. Conta-se que em certas noites apareciam homens a arrastar correntes pelo chão. Ouvia-se o barulho das correntes. Outras aparições dignas de nota são as de homens e mulheres, também à noite, em panos ou túnicas brancas. Tudo na zona dos Medos.

Saturday, April 7, 2007

Historia da Cobra que Aparecia à Noite (Concelho de Odemira)

Em certas noites uma cobra descia do telhado de uma casa e ia ter com uma senhora, no quarto, onde estava deitada com uma bebé: a sua filha.
A cobra aproximava-se da mãe e mamava-a. Logo a seguir um homem encontrou a cobra no telhado e conseguiu matá-la.

História gentilmente cedida pela Dona ?

Apesar de curta, esta história remete para o simbolismo fálico da cobra que busca o ser feminino. É muito comum em várias regiões do país.

Tuesday, April 3, 2007

Ermida da Cela e Angra da Cerva (Milfontes e Limites da Freguesia do Cercal)

Segundo o professor e historiador António Martins Quaresma existe uma ermida abandonada no limite da freguesia do Cercal do Alentejo (Ermida da Cela) que foi retiro de um Frei Bernardino. Esse frade fugiu de Xabregas, do bulício da corte para se dedicar à contemplação da natureza e à meditação. Conta-se que estava sempre enfiado na Angra da Cerva: uma baía ou enseada pequena de difícil acesso, a norte do Porto das Barcas, que proporcionava um enorme misticismo.
Junto a ermida de Santo António da Cela, havia casas anexas, onde viveram alguns frades.

Mais recentemente a ermida da Cela foi reconstruída por uma família de ingleses, nos anos 80, que também se entregava à natureza e às coisas simples da vida...Dessa família fazia parte um escritor, mas pouco se sabe, porque voltaram para o Reino Unido.


A Angra da Cerva é o sítio onde nos meus sonhos coloco um castelo negro com torres bem altas. Talvez os rochedos enormes ajudem a essa ligação que faço. É de notar que para além de ser dos poucos sítios em Portugal onde há esse nome (cerva ou cervo), a cerva era o animal que acompanhava a Deusa Diana nas caçadas, em busca dos pastores solitários. Logo a cerva está ligada ao lunar, à noite e ao telúrico. Será que Frei Bernardino ia em busca da Anima perdida? Realmente aquele sítio tem muito de locus horribilis e de tremendus. Sente-se o abismo e a entrada num outro mundo. Como se houvesse ali uma porta para outra dimensão.

Sunday, April 1, 2007

Mar-de-Leva (texto dedicado à vila de Sines)

chegaram as máquinas para talhar a cidade que vem
das águas cresce a obra do homem, ouve-se um lento grito d'espuma e suor
na memória ficaram os sinais dos bosques ceifados, as dunas desfeitas e algumas
casas abandonadas
estenderam-se tubos prateados, onde escorre o negro líquido
levantaram-se imensas chaminés, serpenteiam auto-estradas na paisagem
irreconhecível do teu rosto

onde estarão as tâmaras maduras de tuas palmeiras?
e o perfume intenso das flores debruçando-se ao sol?
que murmúrio terão as pedras do teu silêncio?

a memória é hoje uma ferida onde lateja a Pedra do Homem, hirta como
uma sombra num sonho
e as aves? frágeis quando aperta a tempestade...migraram como eu?
aonde caminhas, Doce Moura Encantada?

ouço o ciciar dos canaviais dentro do sono, adivinho teu caminhar de beijos
no rumor das águas
tuas mãos de neve recolhem conchas, estrelas secretas, luas incendiadas...
que o mar esconde na respiração das marés

estremecem-me nas mãos os insectos cortantes do medo, em meu peito
doído ergue-se esta raiva dos mares-de-leva


Al Berto